Show “O Samba não anda só” acontece nesta quarta-feira
Para celebrar o Dia da Consciência Negra, a Prefeitura de Matão promove nesta quarta-feira (19) o espetáculo “O Samba não anda só”, um evento cultural gratuito que será realizado a partir das 18h00, em frente à Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude. Além desta programação, desde o início do mês outras atividades acontecem em Matão. Confira abaixo a programação da semana.
A iniciativa integra a PNAB e tem por objetivo valorizar a música popular brasileira, reunir artistas da cidade e exaltar a diversidade cultural que fortalece a identidade local. O projeto também busca despertar nos jovens o interesse pela cultura brasileira, incentivando a apreciação das artes e oferecendo uma opção de lazer de qualidade para toda a população.
O show contará com a participação de Valdinei Benedito da Silva (PNAB) e de diversos grupos e artistas que representam diferentes ritmos, expressões e vertentes da cultura afro-brasileira e regional.
Programação completa “O Samba não anda só”:
18h00 – Batucada na Geral
19h00 – Sou eu Caboclo – Capoeira Gilvan Filho
20h00 – Projeto Retrato Falado (Pagode)
21h00 – S&S Show (Sertanejo)
22h00 – Escola de Samba Garra Azul (Bateria)
23h00 – Grupo Intuição (Pagode)
00h00 – Grupo Identidade (Samba)
Programação desta semana:
17/11 – 20h - A MPB e Eu - (Exposição plástica em homenagem à Música Popular Brasileira)
Artista e Curadoria: Élio Floriano
Local: Salão Nobre Casa da Cultura
“Exposição plástica em homenagens à ícones da musica popular brasileira
que me sensibilizaram e me influenciaram no quotidiano daquele tempo. Me levou a aprender tocar violão. Ouvindo esse cancioneiro que marcou muito a minha vida que até hoje sigo e vivo frases de muitas canções. Empreguei na arte uma linguagem pop, algumas imagens são até retrô para a localização no tempo. Procurei assim, pelos meus sentimentos ao lirismo das canções, uma expressão única pelas mãos, pelos dedos e pelos acordes”.
18/11 - 19h - Espetáculo de Dança – Laura (PNAB)
Local: Auditório da Casa da Cultura
A não ser Gisele, foi Mercedes” é um espetáculo que revisita a trajetória de Mercedes Baptista a primeira bailarina negra a integrar o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro(1945). Impedida de mostrar a própria pele, obrigada a esconder sua cor sob figurinos dourados e prateados, Mercedes encontra liberdade apenas quando conhece o Teatro Experimental do Negro — TEN onde tem seu primeiro contato com a dança afro. Dessa descoberta nasce uma paixão, força e reinvenção. Mercedes cria a dança afro-brasileira, técnica que une os ritmos, a vibração e o sagrado da ancestralidade africana à linguagem do balé clássico. Com ela, rompe fronteiras, levando sua arte pelo mundo. Mercedes também transforma o carnaval: em meados dos anos 1960, cria para o Salgueiro um novo formato de desfile — base da estrutura que as escolas de samba utilizam até hoje. Ela sonhou interpretar “Giselle”, e mesmo sem ocupar esse papel, tornou-se maior que qualquer clássico. Porque dançou sendo Mercedes Baptista e isso mudou a história.